Patrulha a noite inteira!

Quem poupa o lobo, sacrifica as ovelhas!!!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Três veículos recuperados em uma semana


Na última semana os guerreiros do terceiro recuperaram três veículos, duas motocicletas e um automóvel que foram roubados em outros municípios do estado e recuperados na cidade serrana.
No domingo, 15, após denúncias de assaltos praticados por uma dupla de motociclista, as guarnições deram início a uma busca minuciosa para coibir a ação dos suspeitos e prendê-los. Com a atuação dos patrulheiros e denúncia de populares, após algum tempo os suspeitos em fuga, nas proximidades da Rua Percílio Andrade, colidirão em entulhos e abandonaram a motocicleta a fim de escapar da polícia. O Sargento Souza, AL CFC Hamilton e os soldados Gois e Viana foram até o local e recolheram a motocicleta ao pátio do 3º BPM e após consulta verificou-se que o veículo era fruto de roubo da cidade de Carira. Infelizmente, desta vez, os suspeitos conseguiram fugir.
Já no dia 20, por volta das 13 horas, o COPOM recebeu um informe que nas proximidades da Churrascaria Espinheiro havia uma motocicleta de cor preta, a mesma teria sido abandonada por um elemento que vinha da cidade de Nossa Senhora da Glória, após acabar o combustível e ter o pneu traseiro furado deixou a moto em frente a uma residência. Os moto patrulheiros foram até o local e após conversar com populares decidiram consultar o veiculo através dos colegas da PRF. Na consulta nada foi constatado, mas após ligar para os Papa Maikes da 3ºCIA do 4ºBPM descobriram que o veiculo foi roubado na noite anterior no sertão sergipano. A motocicleta foi recolhida para a sede do 3º BPM e está no aguardo do proprietário.
No mesmo dia uma senhora procurou o batalhão para informar que teria sido assaltada na saída da cidade de Ribeirópolis, nas proximidades do Pov. Terra Dura, que o suspeito a teria agredido e levado seu veículo, um Fiat Strada com placa de Belo Horizonte MG. A guarnição da RP 197 levou a vítima até a DERPOL de Itabaiana para que a queixa viesse a ser oficializada, e após deixá-la começou uma busca na tentativa de recuperar o automóvel. Nas proximidades do Posto Serrano os guerreiros encontraram o veículo em posse de um senhor que afirmava ser marido da vitima, o suspeito e o veiculo também foram encaminhados para a DERPOL para o esclarecimento dos fatos.  

Moto recuperada dia 20


sexta-feira, 13 de maio de 2011

DUAS ARMAS A MENOS NO AGRESTE SERGIPANO


Na última terça-feira, 10, os guerreiros de serviço ordinário receberam através do COPOM do 3ºBPM via 190, uma informação que no Conjunto Habitacional Maria do Carmo Alves, popularmente conhecida por Invasão, havia um jovem efetuando disparos em via pública. O grande AL CFS Nildo e o AL CFC Arialdo foram até o local e encontraram o suspeito portando um revólver calibre . 38. Essa arma foi furtada do sogro de um Papa Maike do Batalhão do Agreste por duas meninas e repassada posteriormente a esse menor, que já responde por trafico, e é ex interno do CENAM.

No mesmo dia, em apoio aos colegas do DPM da Cidade de Moita Bonita, os guerreiros da sede do Terceiro prenderam Tamires dos Santos, 27 anos, e apreenderam um adolescente de 17 anos. A primeira foi presa após atentar contra a vida da senhora Maria Helena Costa. Há suspeitas de ter sido um crime encomendado por um parente próximo da vítima que já está sendo investigado. Tamires, que foi atingida por um primo da vítima com um golpe de enxada, mesmo estando de posse de um Rev. 38. Após a prisão da mesma, o AL CFS Edvan e o Cb Figueiredo, fazendo rondas pela região, encontraram o menor que tentava fugir em um veículo Audi, de cor prata e placas DFE 4703, de Salvador. O mesmo foi apreendido depois de colidir o carro num barranco. O menor informou à guarnição que estava aguardando outro comparsa,  que após a colisão, mandou o mesmo aguardar que iria buscar uma motocicleta e posteriormente viria buscá-lo.
Foram mais duas armas apreendidas pelos guerreiros do Batalhão do Agreste, e ambas as ocorrências foram encaminhadas a delegacia plantonista na capital sergipana, deixando os habitantes da cidade serrana por algumas horas desfalcadas destes policiais.


Soldados do terceiro

terça-feira, 10 de maio de 2011

Militares na ALESE







Representantes de oito associações dos policiais militares ocuparam na tarde de ontem, as galerias da Assembleia Legislativa, para pedirem apoio aos deputados estaduais para as suas reivindicações, a exemplo de carga horária, nível superior para ingressar na corporação, a LOB (Lei de Organização Básica), promoções e retorno da etapa de alimentação, deixando de contratar empresa terceirizada para fornecer alimentação, passando a ser fornecido o tikte alimentação, promovendo economia para o Estado.
Eles também foram pedir apoio aos deputados para as negociações que tiveram inicio no último dia 18 de março, com o secretário Francisco Santos, Chico Buchinho, que até o momento não houve qualquer resposta por parte do secretário.
O deputado estadual capitão Samuel (PSL), em seu pronunciamento, ressaltou as reivindicações da categoria e as pautas que foram definidas em assembleia pelos militares e entregues ao secretário, mas que ainda não houve qualquer tipo de resposta.
Entre os pontos destacados pelo deputado, consta a Lei de Organização Básica, a definição da carga horária dos militares, a exigência de nível superior para ingresso na corporação e tratamento igualitário na segurança pública.
Em seu pronunciamento, Samuel criticou a falta de tratamento igualitário entre um Policial Militar e um Policial Civil, observando que, enquanto um
Policial Civil ganha por hora extra um valor de R$ 600, um policial militar que trabalhou no mesmo serviço ganha R$ 80. Ele observa também que não se pode colocar um delegado para tirar hora extra de um plantão ganhando R$ 1,2 mil e um coronal da PM ganhando R$ 300. Algo está errado, diz Samuel.
Ainda de acordo com o deputado, existem hoje 144 delegados e se fosse colocado um em cada município, sobraria 69 delegados. O que está faltando é gestão, diz o deputado, denunciando que no município de Itabaiana, tem um coronel sendo comandado por um tenente-coronel. É uma demonstração clara de que a gestão está torta.
Ele disse também que 70% da Policia Civil e da Policia Militar está em Aracaju, fruto da criação de departamentos para trazer os policiais do interior para a Capital, ressaltando que a lei estabelece que tem que ter um oficial da PM em cada município. Ele questionou o porquê, mesmo tendo 400 oficiais na PM, existe atualmente um oficial tomando conta de 12 municípios, como acontece na Companhia de Carmópolis, com um capitão responsável.
Para o deputado, fica difícil realizar um bom trabalho, pois muitas vezes fica apenas um soldado na cidade, lembrando que existe uma lei aprovada na Assembleia que diz que o soldado tem que ser cabo com oito anos de serviço. No entanto, existe soldado com 16 anos de carreira que não foi promovido. Temos soldados e vaga para essas promoções desde 2009, mas as promoções não acontecem, lamentou.
Samuel fez questão de enfatizar que, os pontos que estão sendo reivindicados pelos militares são coisas que não geram ônus para o Estado, citando como exemplo a exigência de nível superior para ingresso na Polícia Militar a partir do próximo concurso é uma coisa que a sociedade cobra e também não vai onerar, disse.
Ele acrescentou que a categoria não aceita que dentro de uma mesma secretaria um soldado ganhe metade do salário que ganha um policial civil no mesmo nível e que não aconteçam as promoções. Capitão Samuel disse que se cabe progressão vertical automática na Secretaria de Educação, por que não pode acontecer na corporação militar. Viemos para dizer que estamos acordados e merecemos também aquilo que foi acordado e são coisas que não geram ônus e vamos continuar juntos, avisou.









Chico Freire - chicofreire@jornaldodiase.com.br

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Trilhando para o desvio de função novamente!

Delegados de Sergipe não são policiais civis?

É impressionante como historicamente certas categorias profissionais sempre estiveram à frente das outras no Brasil. As primeiras faculdades  nacionais foram criadas em Recife e São Paulo no início do século XIX e seus diplomados formavam os principais quadros da administração pública.

Estes diplomados pertenciam à dita nata da sociedade brasileira à época e, além da formação superior que possuíam, por este motivo recebiam os salários mais altos do funcionalismo. Além disso, data desta mesma época, criou-se uma lei imperial que estes diplomados deveriam ser chamados de doutor mesmo sem possuírem doutorado, tamanha a importância destes servidores.

O que havia em comum entre todos estes diplomados?

Todos eram formados em Direito!

A tal tradição de as carreiras jurídicas serem as mais bem pagas do funcionalismo público brasileiro mantem-se até hoje.

Hoje em dia há uma proliferação de faculdades de Direito no país e muitos dos alunos destes cursos nele se matriculam na vã esperança de ser aprovado em um concurso público de alto nível e vão abastecendo os cofrinhos das entidades privadas de ensino.

A carreira de delegado de polícia estadual, tradicionalmente, era a mais mal paga das carreiras jurídicas. Com o advento destes novos cursos de direito houve um verdadeiro salve-se-quem puder para que estas vagas de delegados postas em concurso público fossem ocupadas. Afinal de contas, neste mundo de incertezas, quem não quer uma estabilidadezinha?

Pois bem, profissionais que não conseguiram ser aprovados em concurso para juiz, promotor, procurador, etc. passaram a se ingressar mediante concurso público na briosa Polícia Civil sergipana. Muitos oriundos das dita classe média e, alguns, parentes de personalidades do alto escalão do poder sergipano.

Antigamente, quando chegávamos às delegacias para efetuarmos flagrantes ou TOCs não era raro encontrar delegados estudando no horário de serviço para concursos ditos superiores e o escrivão é que acabava fazendo todo o serviço. Alguns destes delegados hoje são juízes e promotores. Hoje em dia é praticamente impossível ver-se delegados estudando para outras carreiras jurídicas devido à justa valorização salarial conseguida nos últimos anos.

O leitor pode até pensar que é pelo de eles serem unidos, baterem o pé e tal. O coringa deles, caros leitores, é a origem social, a relação (até mesmo familiar) com pessoas do alto escalão do poder e a força do inquérito policial.

Ora, é impossível que a máquina pública estadual funcione sem uma corrupçãozinha aqui outra ali... Sergipe não é a Suíca. Se estes delegados "cismam" e passam a investigar supostas fraudes em licitações, supostos desvios de verba e expõem na mídia da mesma forma que faz a Polícia Federal quando desmonta algum esquema o que seria do governo do estado?

A categoria é tão esperta que deixou para fazer suas reivindicação às vésperas do reajuste de database do funcionalismo público estadual. Historicamente, o mês de maio.

Devidamente apoiado pelo Superintendente de Polícia Civil, os delegados do interior não trabalharão aos finais de semana no interior do estado. Todas as ocorrências de vulto havidas nestas cidades serão atendidas na capital, significando aumento das despesas com deslcoamento de veículos e abandono do policiamento no já abandonado interior do estado enquanto as viaturas da PM estiverem na delegacia plantonista de Aracaju.

Caso o governador Marcelo Déda conceda o reauste aos delegados o efeito-cascata será inevitável: como o salários dos agentes e escrivães estão atrelados aos deles, consequentemente também ganharão reajuste nos mesmo moldes.

Um fato que chama a atenção desta movimentação toda é que os delegados não são representados pelo SINPOL e sim pela ADEPOL. O que nos motiva a fazer a seguinte pergunta: delegado não é policial? Uma associação que não é reconhecida judicalmente como representativa da categoria (como o SINPOL o é) dá as cartas nas negociações e o governo aceita numa boa.

Já pensaram se a Polícia Militar tomasse a mesma atitude dos senhores delegados de Polícia? Trabalhar somente de segunda a sexta, alegando o cumprimento da carga horária (na verdade para pressionar o governo) e também abandonasse os DPMs e companhias do interior?

Mas, pelo fato de sermos MILITARES não podemos fazê-lo: é crime militar de abandono de posto e a cadeia é pesada!

Seo governador Marcelo Déda der reajuste aos delegados de polícia TERÁ que conceder reajuste no mesmo percentual a todos os servidores da SSP, sob pena de boicote deste mesmo funcionalismo ao serviço ordinário.

Caso ele queira bater o pé e não conceder o reajuste há uma medida radical a ser tomada: contatar o Tribunal de Justiça e solicitar um provimento para que policiais militares façam Auto de Prisão em Flagrante e Termo Circunstanciado de Ocorrência (este já existe). Quando a PM começar a fazer isto a população nem sentirá mais falta do "doutor" delegado e aumentará sua confiança na briosa. Alguns estados já tomaram este procedimento em situações análogas, e, caro manos, o remédio foi bastante eficaz: os delegados retornaram rapidamente a trabalharem em suas delegacia.

Não queremos estimular o desvio funcional entre policiais civis e militares, mas vez ou outra nos deparamos com blitz e abordagens ostensivas efetuadas pela valorosa Polícia Civil sergipana. Eles possuem até um grupo especial para este mister. O que queremos aqui apontar é uma forma de se resolver este problema,

REAJUSTE PARA OS DELEGADOS É JUSTO!

JUSTO TAMBÉM É O REAJUSTE NO MESMO PERCENTUAL A TODOS OS SERVIDORES DA SSP, CIVIS E MILITARES!

QUE DEUS NOS AJUDE E OLHE POR NÓS!