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terça-feira, 10 de maio de 2011

Militares na ALESE







Representantes de oito associações dos policiais militares ocuparam na tarde de ontem, as galerias da Assembleia Legislativa, para pedirem apoio aos deputados estaduais para as suas reivindicações, a exemplo de carga horária, nível superior para ingressar na corporação, a LOB (Lei de Organização Básica), promoções e retorno da etapa de alimentação, deixando de contratar empresa terceirizada para fornecer alimentação, passando a ser fornecido o tikte alimentação, promovendo economia para o Estado.
Eles também foram pedir apoio aos deputados para as negociações que tiveram inicio no último dia 18 de março, com o secretário Francisco Santos, Chico Buchinho, que até o momento não houve qualquer resposta por parte do secretário.
O deputado estadual capitão Samuel (PSL), em seu pronunciamento, ressaltou as reivindicações da categoria e as pautas que foram definidas em assembleia pelos militares e entregues ao secretário, mas que ainda não houve qualquer tipo de resposta.
Entre os pontos destacados pelo deputado, consta a Lei de Organização Básica, a definição da carga horária dos militares, a exigência de nível superior para ingresso na corporação e tratamento igualitário na segurança pública.
Em seu pronunciamento, Samuel criticou a falta de tratamento igualitário entre um Policial Militar e um Policial Civil, observando que, enquanto um
Policial Civil ganha por hora extra um valor de R$ 600, um policial militar que trabalhou no mesmo serviço ganha R$ 80. Ele observa também que não se pode colocar um delegado para tirar hora extra de um plantão ganhando R$ 1,2 mil e um coronal da PM ganhando R$ 300. Algo está errado, diz Samuel.
Ainda de acordo com o deputado, existem hoje 144 delegados e se fosse colocado um em cada município, sobraria 69 delegados. O que está faltando é gestão, diz o deputado, denunciando que no município de Itabaiana, tem um coronel sendo comandado por um tenente-coronel. É uma demonstração clara de que a gestão está torta.
Ele disse também que 70% da Policia Civil e da Policia Militar está em Aracaju, fruto da criação de departamentos para trazer os policiais do interior para a Capital, ressaltando que a lei estabelece que tem que ter um oficial da PM em cada município. Ele questionou o porquê, mesmo tendo 400 oficiais na PM, existe atualmente um oficial tomando conta de 12 municípios, como acontece na Companhia de Carmópolis, com um capitão responsável.
Para o deputado, fica difícil realizar um bom trabalho, pois muitas vezes fica apenas um soldado na cidade, lembrando que existe uma lei aprovada na Assembleia que diz que o soldado tem que ser cabo com oito anos de serviço. No entanto, existe soldado com 16 anos de carreira que não foi promovido. Temos soldados e vaga para essas promoções desde 2009, mas as promoções não acontecem, lamentou.
Samuel fez questão de enfatizar que, os pontos que estão sendo reivindicados pelos militares são coisas que não geram ônus para o Estado, citando como exemplo a exigência de nível superior para ingresso na Polícia Militar a partir do próximo concurso é uma coisa que a sociedade cobra e também não vai onerar, disse.
Ele acrescentou que a categoria não aceita que dentro de uma mesma secretaria um soldado ganhe metade do salário que ganha um policial civil no mesmo nível e que não aconteçam as promoções. Capitão Samuel disse que se cabe progressão vertical automática na Secretaria de Educação, por que não pode acontecer na corporação militar. Viemos para dizer que estamos acordados e merecemos também aquilo que foi acordado e são coisas que não geram ônus e vamos continuar juntos, avisou.









Chico Freire - chicofreire@jornaldodiase.com.br

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